A IMPORTÂNCIA DA PLACENTA!
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A principal função da placenta é manter a comunicação entre o corpo da mãe e o feto, contribuindo para a troca de nutrientes para proteger e sustentar a gravidez.
Além de filtrar o sangue da gestante, eliminando tudo o que é não é necessário, ela transporta oxigênio, glicose, cálcio, água, entre outras substâncias, para o bebê.
Consequentemente, é ela quem retira o gás carbônico e outros dejetos, que são eliminados pelo organismo da mãe. Inclusive, ela estimula outros hormônios da gestação, como o estrogênio, a progesterona e o lactogênio, que é fundamental para a produção de leite.
Ele pesa aproximadamente 500 gramas, e é formado por duas faces: uma que fica em contato com o útero materno, enquanto a outra é ligada ao bebê, através do cordão umbilical.
Existem alguns problemas que podem interferir no funcionamento da placenta, e vamos descrever nos itens abaixo:
– Insuficiência placentária
Essa patologia consiste em uma má-formação que prejudica as trocas entre mãe e feto. Dessa maneira, pode ser que interfira no crescimento do bebê. No entanto, nem todo bebê pequeno é fruto de uma placenta mal formada, pois a genética influencia completamente na maioria dos casos. A hipertensão que a mãe adquire é a principal causa de insuficiência placentária, mas o tabagismo, o álcool e outras drogas também podem propiciar essa má-formação.
– Placenta baixa ou prévia
Tem relação à posição da placenta dentro do útero. O correto é que a placenta se forme no centro ou no fundo do útero, mas, em alguns casos, ela pode ficar na parte de baixo, podendo influenciar também no desenvolvimento do feto. Caso a placenta esteja em frente ao bebê, corre o risco de descolamento, que pode provocar sangramentos. Nesse caso, repouso é fundamental para evitar possíveis deslocamentos. O acompanhamento nos serviços de saúde é fundamental.
– Descolamento da placenta
É quando a placenta é formada no local correto, porém, as ligações entre a placenta e o útero se rompem, dificultando a passagem de nutrientes e oxigênio para o bebê. Todo o cuidado é fundamental para que a gestação possa ser prolongada até o bebê ter condições de sobreviver fora do útero.
– Placentite
Algumas doenças infecciosas, como por exemplo a sífilis, a rubéola, a toxoplasmose e a herpes, podem gerar processos inflamatórios da placenta, chamado de placentite. Isso pode fazer com que seu tamanho e espessura aumentem, e altere suas funções.
Mas é claro, para todas as situações é importante um acompanhamento no pré-natal, e seguir todas as recomendações dos profissionais é de extrema importância tanto para você quanto para seu bebê. E não se preocupe, pois há cuidados indispensáveis para uma gestação saudável e feliz.
Fonte:
Dr. Reynaldo Augusto Machado Junior, ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa (SP) e Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
Além de filtrar o sangue da gestante, eliminando tudo o que é não é necessário, ela transporta oxigênio, glicose, cálcio, água, entre outras substâncias, para o bebê.
Consequentemente, é ela quem retira o gás carbônico e outros dejetos, que são eliminados pelo organismo da mãe. Inclusive, ela estimula outros hormônios da gestação, como o estrogênio, a progesterona e o lactogênio, que é fundamental para a produção de leite.
Ele pesa aproximadamente 500 gramas, e é formado por duas faces: uma que fica em contato com o útero materno, enquanto a outra é ligada ao bebê, através do cordão umbilical.
Existem alguns problemas que podem interferir no funcionamento da placenta, e vamos descrever nos itens abaixo:
– Insuficiência placentária
Essa patologia consiste em uma má-formação que prejudica as trocas entre mãe e feto. Dessa maneira, pode ser que interfira no crescimento do bebê. No entanto, nem todo bebê pequeno é fruto de uma placenta mal formada, pois a genética influencia completamente na maioria dos casos. A hipertensão que a mãe adquire é a principal causa de insuficiência placentária, mas o tabagismo, o álcool e outras drogas também podem propiciar essa má-formação.
– Placenta baixa ou prévia
Tem relação à posição da placenta dentro do útero. O correto é que a placenta se forme no centro ou no fundo do útero, mas, em alguns casos, ela pode ficar na parte de baixo, podendo influenciar também no desenvolvimento do feto. Caso a placenta esteja em frente ao bebê, corre o risco de descolamento, que pode provocar sangramentos. Nesse caso, repouso é fundamental para evitar possíveis deslocamentos. O acompanhamento nos serviços de saúde é fundamental.
– Descolamento da placenta
É quando a placenta é formada no local correto, porém, as ligações entre a placenta e o útero se rompem, dificultando a passagem de nutrientes e oxigênio para o bebê. Todo o cuidado é fundamental para que a gestação possa ser prolongada até o bebê ter condições de sobreviver fora do útero.
– Placentite
Algumas doenças infecciosas, como por exemplo a sífilis, a rubéola, a toxoplasmose e a herpes, podem gerar processos inflamatórios da placenta, chamado de placentite. Isso pode fazer com que seu tamanho e espessura aumentem, e altere suas funções.
Mas é claro, para todas as situações é importante um acompanhamento no pré-natal, e seguir todas as recomendações dos profissionais é de extrema importância tanto para você quanto para seu bebê. E não se preocupe, pois há cuidados indispensáveis para uma gestação saudável e feliz.
Fonte:
Dr. Reynaldo Augusto Machado Junior, ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa (SP) e Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).